Quem diria que um encanador baixinho, gordinho, narigudo e bigodudo do bairro do Brooklyn, na cidade de Nova York se tornaria um dos maiores ícones dos games e da cultura pop? E foi com o game “Super Mario bros.”, que comemora 25 anos nesta segunda-feira (13), que o personagem deu seus primeiros pulos em cima de tartarugas, enfrentou o temível Bowser e salvou uma princesa indefesa rumo ao sucesso que ultrapassou gerações e o nicho dos games.
Responsável por vender mais de 40 milhões de cópias em todo o mundo, o jogo “Super Mario bros.” é do gênero de plataforma “side-scrolling” – jogos em 2D em que o personagem corre da esquerda para a direita e pode pular em plataformas existe mais bem-sucedido de todos os tempos. Embora não seja o primeiro, “Atari football”, de 1978, é o considerado o primogênito, foi o que conseguiu quebrar paradigmas de uma indústria que amargava péssimos resultados de vendas. Todos os games do mesmo gênero que vieram depois como “Sonic”, por exemplo, seguiram a tendência criada pelo jogo da Nintendo.
“Quando a Nintendo lançou o NES com ‘Super Mario bros.’, ela apresentou gráficos melhores do que muitos fliperamas, além de um game de longa duração e com maior complexidade do que os títulos da época. Mario era reconhecido como um homem e não uma figura de pauzinhos, os cogumelos pareciam cogumelos e não apenas algo que lembrasse o item”.
O jogo foi criado por Shigeru Miyamoto, um dos mais famosos designers de games de todos os tempos, que usou muito de sua experiência de infância e sua criatividade para criar Mario e seus games. “Artisticamente, ‘Super Mario bros.’ consegue unir aspectos do animismo japonês com uma comédia surreal, quase chaplinesca”, explica Steven Poole, autor do livro “Trigger happy” e colunista da revista especializada em games Edge. “Foi também um dos primeiros jogos que permitiram explorar o mundo que era rico e imprevisível, sempre recompensando o jogador com a experimentação”.
Sucesso nas vendas trouxe mais games
No lançamento norte-americano do NES, em 18 de outubro de 1985, “Super Mario bros.” foi vendido com o console. Isso fez com que o jogo e o aparelho se tornassem muito populares, algo que toda a criança e jovem deveriam ter nos Estados Unidos, de acordo com Steven Kent. Com a Nintendo vendo seus caixas encherem de dinheiro, uma sequência era mais do que obrigatória.
“Super Mario bros. 2”, lançado alguns anos depois falhou duas vezes nos Estados Unidos. A primeira versão trouxe basicamente a mesma história, mas fases criadas de modo aleatório. Um salto em uma plataforma podia ser arruinado por uma ventania que começava do nada e, por isso, a Nintendo optou por não importá-lo do Japão. Esta versão foi lançada tempo depois como “The lost levels”.
Com a necessidade de ter um novo game, a empresa decidiu pegar um jogo chamado “Doki doki panic” e recolocar Mario como o herói principal, lançando-o como “Super Mario bros. 2”. “O jogo era lento, não apresentou a música original e não tinha as mesmas cores do original”, diz Kent.
Desde essa época que a Nintendo cuida muito bem de Mario. “Super Mario bros. 3”, lançado em 1988, é a maior prova disso. Considerado pelos fãs um dos melhores títulos da franquia, ele trouxe roupas que davam a Mario as habilidades de voar e nadar. Além disso, trouxe um mapa que permitiu aos jogadores explorarem melhor o mundo.
“O game puxou a estética original dos consoles de 8-Bit com uma programação melhor e trouxe um personagem com mais detalhes, níveis de altura diferentes no mesmo cenário e uma imersão narrativa mais complexa”, afirma Tokio. “O público já estava preparado para a novidade, que teve uma construção mais rica do que os antecessores, ganhando com efetividade o Ocidente”.
Ao longo da evolução, a Nintendo foi inteligente em atualizar o personagem sem acabar com seus aspectos fundamentais. Mesmo em outros games longe da série original como “Mario kart” e “Super smash bros. brawl”, onde Mario usa outras habilidades, ele continua sendo o mesmo personagem cativante”, diz Cyber.
Responsável por vender mais de 40 milhões de cópias em todo o mundo, o jogo “Super Mario bros.” é do gênero de plataforma “side-scrolling” – jogos em 2D em que o personagem corre da esquerda para a direita e pode pular em plataformas existe mais bem-sucedido de todos os tempos. Embora não seja o primeiro, “Atari football”, de 1978, é o considerado o primogênito, foi o que conseguiu quebrar paradigmas de uma indústria que amargava péssimos resultados de vendas. Todos os games do mesmo gênero que vieram depois como “Sonic”, por exemplo, seguiram a tendência criada pelo jogo da Nintendo.
“Quando a Nintendo lançou o NES com ‘Super Mario bros.’, ela apresentou gráficos melhores do que muitos fliperamas, além de um game de longa duração e com maior complexidade do que os títulos da época. Mario era reconhecido como um homem e não uma figura de pauzinhos, os cogumelos pareciam cogumelos e não apenas algo que lembrasse o item”.
O jogo foi criado por Shigeru Miyamoto, um dos mais famosos designers de games de todos os tempos, que usou muito de sua experiência de infância e sua criatividade para criar Mario e seus games. “Artisticamente, ‘Super Mario bros.’ consegue unir aspectos do animismo japonês com uma comédia surreal, quase chaplinesca”, explica Steven Poole, autor do livro “Trigger happy” e colunista da revista especializada em games Edge. “Foi também um dos primeiros jogos que permitiram explorar o mundo que era rico e imprevisível, sempre recompensando o jogador com a experimentação”.
Sucesso nas vendas trouxe mais games
No lançamento norte-americano do NES, em 18 de outubro de 1985, “Super Mario bros.” foi vendido com o console. Isso fez com que o jogo e o aparelho se tornassem muito populares, algo que toda a criança e jovem deveriam ter nos Estados Unidos, de acordo com Steven Kent. Com a Nintendo vendo seus caixas encherem de dinheiro, uma sequência era mais do que obrigatória.
“Super Mario bros. 2”, lançado alguns anos depois falhou duas vezes nos Estados Unidos. A primeira versão trouxe basicamente a mesma história, mas fases criadas de modo aleatório. Um salto em uma plataforma podia ser arruinado por uma ventania que começava do nada e, por isso, a Nintendo optou por não importá-lo do Japão. Esta versão foi lançada tempo depois como “The lost levels”.
Com a necessidade de ter um novo game, a empresa decidiu pegar um jogo chamado “Doki doki panic” e recolocar Mario como o herói principal, lançando-o como “Super Mario bros. 2”. “O jogo era lento, não apresentou a música original e não tinha as mesmas cores do original”, diz Kent.
Desde essa época que a Nintendo cuida muito bem de Mario. “Super Mario bros. 3”, lançado em 1988, é a maior prova disso. Considerado pelos fãs um dos melhores títulos da franquia, ele trouxe roupas que davam a Mario as habilidades de voar e nadar. Além disso, trouxe um mapa que permitiu aos jogadores explorarem melhor o mundo.
“O game puxou a estética original dos consoles de 8-Bit com uma programação melhor e trouxe um personagem com mais detalhes, níveis de altura diferentes no mesmo cenário e uma imersão narrativa mais complexa”, afirma Tokio. “O público já estava preparado para a novidade, que teve uma construção mais rica do que os antecessores, ganhando com efetividade o Ocidente”.
Ao longo da evolução, a Nintendo foi inteligente em atualizar o personagem sem acabar com seus aspectos fundamentais. Mesmo em outros games longe da série original como “Mario kart” e “Super smash bros. brawl”, onde Mario usa outras habilidades, ele continua sendo o mesmo personagem cativante”, diz Cyber.
Fonte: www.globo.com
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